Brunna Moraes –
Coletivo Mangueira/IFAL
Elson Lima – DCE
Quilombo dos Palmares/UFAL
Sou jovem, sou gay e sou invisível.
Invisível porque a sociedade tenta me esconder, ignora a forma brutal como sou
assassinado e os direitos básicos para garantir a minha segurança.
Sou jovem, sou bissexual e sou
ainda mais invisível. Invisível porque a sociedade não reconhece minha
orientação sexual e insiste em me chamar de indecisx.
Sou jovem, sou lésbica e sou ainda
mais invisível. Invisível porque a sociedade não se importa em me estuprarem
para tentar “corrigir” minha orientação sexual. Invisível porque, além da
lesbofobia, tenho que encarar o machismo. Invisível porque o próprio movimento LGBT
se esquece das minhas pautas.
Sou jovem, sou travesti e sou
ainda mais invisível. Invisível porque a sociedade só lembra-se da minha
existência na hora de me usar como objeto sexual. Invisível porque me negam pautas mínimas como
o direito de ir e vir à luz do dia. Negam-me tantas pautas que me obrigam a me
prostituir.
Sou jovem, sou trans e sou ainda
mais invisível. Invisível porque me negam todos os direitos básicos, inclusive
de ser chamadx como quiser. Invisível porque sou torturadx psicologicamente em
todos os espaços. Invisível porque sou mortx com requintes de crueldade.
Em meio a toda invisibilidade, eu
que sou gay, bi, lésbica, travesti ou trans, jovem ou não, resisto e encontro
motivos pra me orgulhar. Me orgulhar das vitórias conquistadas pelos LGBT’s. Neste
dia 28 de Junho celebramos o Dia Internacional do Orgulho LGBT e essa data é de
extrema importância, pois configura um dia de luta contra o preconceito impregnado
na nossa sociedade. O movimento do orgulho LGBT teve início em 1969 quando
homossexuais enfrentaram oficiais da Polícia em bares de Nova York e representa
a luta pelos direitos de todos os LGBTs.
Todos os dias pessoas são
insultadas, constrangidas e relegadas aos trabalhos mais precarizados da
sociedade por serem LGBT. Um LGBT é morto a cada 28 horas no Brasil pela
intolerância e ódio.
Mais do que uma celebração, este
é um dia de luta para todos os LGBT’s e todas as pessoas que não compactuam com
esse reacionarismo que oprime as minorias, que não respeita as diferenças e
ceifa nossa liberdade de ser o que quisermos. Este é um dia de luta contra todo
tipo de opressão, pela garantia do direito a vida e, mais especificamente, é um
dia de luta contra a lgbtfobia.
Ser diferente não é ser desigual.
#LGBTFOBIANÃOPASSARÁ
SOMOS TODOS KUNDERA | Em 1969, os LGBT's se enfrentaram com a polícia de Nova Iorque que reprimia os frequentadores do bar Stonewall. Na última semana, uma policial militar invadiu um bar frequentado por LGBT's, em Maceió, e disparou contra a cantora Elaine Kundera atingindo-a com estilhaços. Repudiamos esta violência! No próximo sábado, dia 4 de julho, a partir das 16h, haverá um ato público no Posto 7 (Praia de Jatiúca). É importante a participação de toda sociedade.
SOMOS TODOS KUNDERA | Em 1969, os LGBT's se enfrentaram com a polícia de Nova Iorque que reprimia os frequentadores do bar Stonewall. Na última semana, uma policial militar invadiu um bar frequentado por LGBT's, em Maceió, e disparou contra a cantora Elaine Kundera atingindo-a com estilhaços. Repudiamos esta violência! No próximo sábado, dia 4 de julho, a partir das 16h, haverá um ato público no Posto 7 (Praia de Jatiúca). É importante a participação de toda sociedade.
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