Nos próximos dias 23 e
24 de abril será escolhida a nova gestão do Diretório Acadêmico Freitas Neto
(DAFN), entidade representativa e responsável por impulsionar as reivindicações
dos estudantes de Comunicação Social.
Desde que entram no
curso, os alunos se deparam com diversos problemas: falta de laboratórios, de
pesquisa, de equipamentos modernos e um longo etc. Um dos problemas mais
impactantes para os alunos dos primeiros períodos de Relações Públicas e
Jornalismo é ter que se dividir nas salas de aula do CTEC e do bloco 13 devido
à falta de um bloco próprio. A reitoria lançou um edital de licitação do novo
bloco, mas só uma permanente mobilização será capaz de garantir que a obra
esteja pronta em 2015.
QUE
CONTRADIÇÃO: TEM DINHEIRO PARA A COPA, MAS NÃO TEM PRA EDUCAÇÃO
A falta de dinheiro
para obras de infraestrutura nas escolas e universidades contrasta com os
gastos do governo Dilma com os estádios da Copa do Mundo, construídos em 85%
com recursos públicos. Os problemas que vivenciamos cotidianamente na educação
pública se justificam pelo ínfimo investimento no setor, aproximadamente 4%,
enquanto os banqueiros e empresários consomem metade do orçamento federal.
É por isto que nós estivemos
nas ruas em 2013 formando uma importante aliança entre a juventude e os
trabalhadores exigindo mais direitos e mais investimentos nos serviços
públicos. De junho pra cá muita coisa importante aconteceu no Brasil: talvez a
mais inspiradora foi a greve dos garis do Rio de Janeiro que nos ensinou: é
preciso lutar e é possível vencer!
Neste novo momento
histórico, a luta da juventude precisa ser combinada com mais organização e
mobilização nas entidades de base, como os centros e diretórios acadêmicos. Acreditamos
na capacidade da Chapa 2 – Pra fazer
diferente – para cumprir a importante tarefa de fortalecer o DAFN e consolidá-lo
como espaço de referência para os estudantes de Comunicação Social.
A
NOSSA LUTA É TODO DIA CONTRA O MACHISMO, O RACISMO E A HOMOFOBIA
Durante o debate entre
as chapas, ocorrido no dia 17 de abril, o representante da Chapa 3 afirmou que "homens,
mulheres, ‘héteros’, homossexuais, brancos e negros são oprimidos igualmente e,
portanto, não é necessário ter políticas diferentes, já que somos todos iguais",
e arrematou se posicionando claramente contra as cotas raciais.
Esta afirmação
demonstra o quanto a UNE não serve mais para as lutas da juventude, em
especial, dos setores oprimidos. É preciso que se diga que a política de cotas,
por exemplo, não é um privilégio, mas uma reparação de uma desigualdade
acumulada historicamente e, ainda hoje, alimentada pelo mito da democracia
racial.
O comentário da Chapa 3
foi suficiente para constranger e oprimir as mulheres, lgbt's, negrxs,
sobretudo aos alunxs cotistas presentes no debate. Uma chapa que nega a
existência das opressões machista, racista e homofóbica deixa claro que não tem
um programa a altura do DAFN.
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