terça-feira, 22 de abril de 2014

Pra fazer diferente no DAFN, vote Chapa 2!

Nos próximos dias 23 e 24 de abril será escolhida a nova gestão do Diretório Acadêmico Freitas Neto (DAFN), entidade representativa e responsável por impulsionar as reivindicações dos estudantes de Comunicação Social.

Desde que entram no curso, os alunos se deparam com diversos problemas: falta de laboratórios, de pesquisa, de equipamentos modernos e um longo etc. Um dos problemas mais impactantes para os alunos dos primeiros períodos de Relações Públicas e Jornalismo é ter que se dividir nas salas de aula do CTEC e do bloco 13 devido à falta de um bloco próprio. A reitoria lançou um edital de licitação do novo bloco, mas só uma permanente mobilização será capaz de garantir que a obra esteja pronta em 2015.



QUE CONTRADIÇÃO: TEM DINHEIRO PARA A COPA, MAS NÃO TEM PRA EDUCAÇÃO
A falta de dinheiro para obras de infraestrutura nas escolas e universidades contrasta com os gastos do governo Dilma com os estádios da Copa do Mundo, construídos em 85% com recursos públicos. Os problemas que vivenciamos cotidianamente na educação pública se justificam pelo ínfimo investimento no setor, aproximadamente 4%, enquanto os banqueiros e empresários consomem metade do orçamento federal.

É por isto que nós estivemos nas ruas em 2013 formando uma importante aliança entre a juventude e os trabalhadores exigindo mais direitos e mais investimentos nos serviços públicos. De junho pra cá muita coisa importante aconteceu no Brasil: talvez a mais inspiradora foi a greve dos garis do Rio de Janeiro que nos ensinou: é preciso lutar e é possível vencer!

Neste novo momento histórico, a luta da juventude precisa ser combinada com mais organização e mobilização nas entidades de base, como os centros e diretórios acadêmicos. Acreditamos na capacidade da Chapa 2 – Pra fazer diferente – para cumprir a importante tarefa de fortalecer o DAFN e consolidá-lo como espaço de referência para os estudantes de Comunicação Social.

A NOSSA LUTA É TODO DIA CONTRA O MACHISMO, O RACISMO E A HOMOFOBIA
Durante o debate entre as chapas, ocorrido no dia 17 de abril, o representante da Chapa 3 afirmou que "homens, mulheres, ‘héteros’, homossexuais, brancos e negros são oprimidos igualmente e, portanto, não é necessário ter políticas diferentes, já que somos todos iguais", e arrematou se posicionando claramente contra as cotas raciais.

Esta afirmação demonstra o quanto a UNE não serve mais para as lutas da juventude, em especial, dos setores oprimidos. É preciso que se diga que a política de cotas, por exemplo, não é um privilégio, mas uma reparação de uma desigualdade acumulada historicamente e, ainda hoje, alimentada pelo mito da democracia racial.

O comentário da Chapa 3 foi suficiente para constranger e oprimir as mulheres, lgbt's, negrxs, sobretudo aos alunxs cotistas presentes no debate. Uma chapa que nega a existência das opressões machista, racista e homofóbica deixa claro que não tem um programa a altura do DAFN.

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