quinta-feira, 24 de abril de 2014

Manifesto pela convocação imediata dos aprovados no concurso da Educação/AL

Nós, aprovados no concurso da educação (2014), consideramos um retrocesso a gestão do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e do vice-governador José Thomaz Nonô (DEM), que soma também a gestão da secretária de Educação Josicleide Moura.
Alagoas amarga os piores índices sociais na educação. Dados recentes do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes (PISA), mostram a triste realidade: os estudantes alagoanos de 15 anos ficaram com o último lugar em matemática foram 342 pontos, em leitura foram 355 pontos e em ciências 346, alcançando uma média de 347,763. A pior colocação entre os estados brasileiros. E mais, Alagoas ficou com o pior resultado em qualidade da educação, segundo o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).



Segundos a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, Alagoas tem o maior índice de analfabetismo do país, com 21,8% dos habitantes de 15 anos ou mais que não sabem ler nem escrever. A evasão escolar, durante a gestão de Téo Vilela (2006-2013), chegou a aproximadamente de 93 mil alunos, uma média de 14 mil estudantes a menos por ano na rede pública. (Fonte: Gazeta de Alagoas, Caderno Especial, dia 30/03/2014).
Os motivos para a evasão vão da falta de perspectiva em que vive a maior parte da juventude que estuda nas péssimas escolas públicas e das intermináveis reformas que ultrapassam o prazo estipulado, sem as empresas serem notificadas, o que atrapalha e até mesmo impede o início do ano letivo. Além da preferência política/econômica do governador dada aos usineiros com a isenção fiscal que chega aos R$ 7 milhões por mês em impostos concedidos pelos decretos 23.115/2012, 23.116/2012 e 23.117/2012. Esse dinheiro poderia servir para aumentar o salário dos servidores, implantar os Planos de Cargo e Carreiras das categorias e contribuir para convocação de todos os aprovados no concurso.
As escolas sofrem com a falta de professores que são substituídos por monitores, profissionais mal remunerados, que não recebem hora/aula de departamento (planejamento de aula e correção de atividades), além de serem desprovidos de TODOS os direitos trabalhistas.
Os dados falam por si: vivemos um caos social na educação pública.
Diante disto, não há outra opção para melhorar a realidade da educação. Exigimos a convocação e nomeação imediata de todos os aprovados (dentro do número de vagas e cadastro de reserva) no último concurso para a educação do estado, que foi homologado em Diário Oficial no dia 12 de março de 2014.
Movimento "Convocação Já", ANEL e outras entidades.

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